5 Coisas que Você Precisa Saber sobre o Câncer de Mama

Anúncios

O câncer de mama é uma doença que afeta milhares de mulheres no Brasil e no mundo.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ele é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma, e responde por cerca de 28% dos casos novos a cada ano1.

Mas você sabe o que é o câncer de mama, quais são os seus sintomas, como é feito o diagnóstico, quais são os tratamentos e como prevenir essa doença?

Anúncios

Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas sobre o câncer de mama. Acompanhe!

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação descontrolada de células anormais da mama, que formam um tumor com potencial de invadir outros órgãos.

Essas células anormais podem se originar dos lobos, que são as glândulas produtoras de leite, ou dos ductos, que são os canais por onde o leite é drenado2.

Existem vários tipos de câncer de mama, que podem ter características diferentes quanto à agressividade, ao crescimento e à resposta aos tratamentos. Alguns dos tipos mais comuns são:

  • Carcinoma ductal in situ: é um tipo de câncer não invasivo, que se limita aos ductos da mama. Ele pode ser detectado na mamografia como microcalcificações. Se não for tratado, pode evoluir para um câncer invasivo.
  • Carcinoma lobular in situ: é um tipo de câncer não invasivo, que se limita aos lobos da mama. Ele não costuma ser detectado na mamografia, mas pode ser encontrado em biópsias. Ele não é considerado um câncer propriamente dito, mas sim uma lesão que aumenta o risco de desenvolver um câncer invasivo no futuro.
  • Carcinoma ductal invasivo: é o tipo mais comum de câncer de mama invasivo, que se origina nos ductos e invade os tecidos ao redor. Ele pode se manifestar como um nódulo palpável ou ser detectado na mamografia ou na ultrassonografia.
  • Carcinoma lobular invasivo: é um tipo menos comum de câncer de mama invasivo, que se origina nos lobos e invade os tecidos ao redor. Ele pode ser difícil de detectar na mamografia ou na ultrassonografia, pois costuma ter uma aparência difusa. Ele também pode afetar as duas mamas ao mesmo tempo ou em momentos diferentes.
  • Câncer de mama inflamatório: é um tipo raro e agressivo de câncer de mama invasivo, que se caracteriza por uma inflamação da pele da mama, que fica avermelhada, quente e inchada, semelhante a uma infecção. Ele pode obstruir os vasos linfáticos e causar edema (acúmulo de líquido).
  • Câncer de mama triplo-negativo: é um tipo de câncer de mama invasivo que não expressa os receptores hormonais de estrogênio e progesterona nem a proteína HER2, que são alvos de alguns tratamentos específicos. Por isso, ele é considerado um tipo mais difícil de tratar e com pior prognóstico.
  • Doença de Paget: é um tipo raro de câncer de mama que afeta a pele do mamilo, causando vermelhidão, descamação, coceira e ulceração. Ele pode estar associado a um tumor na mama ou ser a única manifestação da doença.
  • Angiossarcoma: é um tipo muito raro de câncer de mama que se origina nos vasos sanguíneos da mama. Ele pode estar relacionado à radioterapia prévia ou à presença de próteses ou implantes mamários.
  • Tumor filoide: é um tipo raro de tumor que se desenvolve no tecido conjuntivo da mama. Ele pode ser benigno ou maligno. Ele costuma crescer rapidamente e formar nódulos grandes e indolores.

Quais são os sintomas do câncer de mama?

Anúncios

O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo na mama, que pode ser duro, irregular e indolor, ou macio, redondo e sensível. Outros sintomas que podem indicar câncer de mama são:

  • Alterações na forma ou no tamanho da mama
  • Alterações na pele da mama, como vermelhidão, descamação, rugosidade ou aspecto de casca de laranja
  • Alterações no mamilo, como retração, ulceração ou secreção
  • Inchaço ou dor na axila
  • Dor na mama que não cessa com o ciclo menstrual

É importante ressaltar que esses sintomas podem estar relacionados a outras doenças benignas da mama, como cistos, fibroadenomas, mastites ou ectasias ductais. Por isso, é fundamental procurar um médico para uma avaliação adequada e um diagnóstico preciso.

Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?

O diagnóstico do câncer de mama é feito por meio de exames clínicos e de imagem, que podem incluir:

  • Exame clínico das mamas: é o exame realizado pelo médico, que palpa as mamas e as axilas em busca de nódulos ou alterações suspeitas.
  • Mamografia: é o exame de imagem que utiliza raios X para visualizar as estruturas internas das mamas. Ela pode detectar lesões muito pequenas, antes mesmo de serem palpáveis. Ela é recomendada para todas as mulheres a partir dos 40 anos, anualmente ou a cada dois anos, dependendo do risco individual.
  • Ultrassonografia: é o exame de imagem que utiliza ondas sonoras para visualizar as estruturas internas das mamas. Ela pode complementar a mamografia em casos de dúvida ou de mamas densas, que dificultam a visualização na mamografia. Ela também pode ser usada para guiar biópsias ou punções.
  • Ressonância magnética: é o exame de imagem que utiliza um campo magnético para visualizar as estruturas internas das mamas. Ela pode ser indicada em casos especiais, como mulheres com alto risco de câncer de mama, implantes mamários ou suspeita de doença multicêntrica ou bilateral.
  • Biópsia: é o exame que consiste na retirada de uma amostra do tecido mamário para análise microscópica. Ela pode ser feita por meio de agulhas finas ou grossas (punção) ou por meio de uma pequena cirurgia (incisão). Ela é o único exame capaz de confirmar o diagnóstico de câncer de mama e determinar o tipo e o grau do tumor.

Quais são os tratamentos para o câncer de mama?

O tratamento para o câncer de mama depende do tipo, do tamanho, da localização e da extensão do tumor, bem como das características biológicas da célula tumoral e do estágio da doença. O tratamento pode envolver uma ou mais modalidades, como:

  • Cirurgia: é o tratamento que visa remover o tumor e parte do tecido mamário ao redor. Ela pode ser conservadora (quando preserva a maior parte da mama) ou radical (quando remove toda a mama). A cirurgia também pode incluir a retirada dos linfonodos da axila (esvaziamento axilar) ou a reconstrução mamária.
  • Radioterapia: é o tratamento que utiliza radiações ionizantes para destruir as células tumorais ou impedir que elas se multipliquem. Ela pode ser usada após a cirurgia para eliminar possíveis células residuais ou em casos avançados para aliviar os sintomas.
  • Quimioterapia: é o tratamento que utiliza medicamentos que atuam no ciclo celular das células tumorais, impedindo seu crescimento e sua divisão. Ela pode ser usada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor (quimioterapia neoadjuvante) ou após a cirurgia para eliminar possíveis células disseminadas (quimioterapia adjuvante).
  • Hormonioterapia: é o tratamento que utiliza medicamentos que bloqueiam a ação dos hormônios femininos (estrogênio e progester
  • ona) nos receptores das células tumorais, impedindo seu crescimento e sua proliferação. Ela é indicada para os casos de câncer de mama que expressam esses receptores (receptor hormonal positivo).
  • Terapia alvo: é o tratamento que utiliza medicamentos que atuam em alvos específicos das células tumorais, bloqueando sua sinalização ou sua sobrevivência. Ela é indicada para os casos de câncer de mama que expressam a proteína HER2 (HER2 positivo) ou que apresentam mutações genéticas específicas.
  • Imunoterapia: é o tratamento que utiliza medicamentos que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater as células tumorais. Ela é indicada para os casos de câncer de mama que apresentam alta expressão de uma proteína chamada PD-L1 (PD-L1 positivo) ou que apresentam instabilidade microsatelital (MSI-H).

Como prevenir o câncer de mama?

Anúncios

A prevenção do câncer de mama envolve a adoção de hábitos saudáveis e a realização de exames periódicos. Algumas medidas que podem ajudar a prevenir o câncer de mama são:

  • Manter um peso adequado
  • Praticar atividade física regularmente
  • Evitar o consumo excessivo de álcool
  • Evitar o tabagismo
  • Amamentar os filhos
  • Evitar o uso prolongado de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais ou terapias de reposição hormonal
  • Realizar o autoexame das mamas mensalmente, observando e palpando as mamas em busca de alterações
  • Realizar o exame clínico das mamas anualmente, com um médico especialista
  • Realizar a mamografia conforme a recomendação médica, geralmente a partir dos 40 anos

Conclusão

O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser tratada e curada se diagnosticada precocemente. Por isso, é fundamental que as mulheres conheçam o seu corpo, fiquem atentas aos sinais e sintomas e realizem os exames preventivos regularmente. Além disso, é importante adotar um estilo de vida saudável, que pode reduzir o risco de desenvolver a doença.Esperamos que este artigo tenha esclarecido as suas dúvidas sobre o câncer de mama e que você possa cuidar da sua saúde com mais informação e conscientização. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com as suas amigas e deixe a sua opinião sincera e sugestões nos comentários. Até a próxima!